No dia 7 de abril de 2024, participei pela segunda vez na Maratona de Paris. Entre mais de 50 mil corredores, alinhei-me ao início da Avenue des Champs-Élysées, com o Arco do Triunfo a testemunhar a nossa determinação. O ambiente era eletrizante: bandas ao vivo, aplausos de milhares de espectadores e uma energia contagiante a atravessar as ruas icónicas da capital francesa, em ano olímpico!3
O percurso levou-me por alguns dos monumentos mais emblemáticos de Paris - o Louvre, a Opéra Garnier, a Bastilha, a Notre-Dame e, claro, a majestosa Torre Eiffel a vigiar-nos ao longe. As ruas estavam cheias de vida, com parisienses e turistas a incentivar cada passada, tornando impossível não sentir o coração a bater mais forte.
Os primeiros quilómetros foram de pura euforia, mas a partir do quilómetro 30, no famoso “muro da maratona”, senti o verdadeiro desafio físico e mental desta distância rainha. Ainda assim, mantive o foco, alimentado pelo apoio das multidões e pela vontade de superar-me. Os últimos quilómetros pelo Bois de Boulogne pareceram intermináveis, mas a emoção de ver a meta aproximar-se na Avenue Foch foi indescritível.
Cruzei a linha de chegada com o tempo de 2h54m06, cansado mas imensamente orgulhoso. Receber a medalha de finisher, com Paris como pano de fundo, foi o culminar de meses de preparação e dedicação. Mais do que uma prova, foi uma viagem épica pelo coração da cidade-luz, onde cada segundo valeu a pena.
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