Maratona de Paris 2024

No dia 7 de abril de 2024, participei pela segunda vez na  Maratona de Paris. Entre mais de 50 mil corredores, alinhei-me ao início da Avenue des Champs-Élysées, com o Arco do Triunfo a testemunhar a nossa determinação. O ambiente era eletrizante: bandas ao vivo, aplausos de milhares de espectadores e uma energia contagiante a atravessar as ruas icónicas da capital francesa, em ano olímpico!3

O percurso levou-me por alguns dos monumentos mais emblemáticos de Paris - o Louvre, a Opéra Garnier, a Bastilha, a Notre-Dame e, claro, a majestosa Torre Eiffel a vigiar-nos ao longe. As ruas estavam cheias de vida, com parisienses e turistas a incentivar cada passada, tornando impossível não sentir o coração a bater mais forte.

Os primeiros quilómetros foram de pura euforia, mas a partir do quilómetro 30, no famoso “muro da maratona”, senti o verdadeiro desafio físico e mental desta distância rainha. Ainda assim, mantive o foco, alimentado pelo apoio das multidões e pela vontade de superar-me. Os últimos quilómetros pelo Bois de Boulogne pareceram intermináveis, mas a emoção de ver a meta aproximar-se na Avenue Foch foi indescritível.

Cruzei a linha de chegada com o tempo de 2h54m06, cansado mas imensamente orgulhoso. Receber a medalha de finisher, com Paris como pano de fundo, foi o culminar de meses de preparação e dedicação. Mais do que uma prova, foi uma viagem épica pelo coração da cidade-luz, onde cada segundo valeu a pena.

Firenze Maratona 2023

Participar da Maratona de Florença foi como correr dentro de um quadro renascentista,  A partida aconteceu frente do imponente Duomo, com o coração acelerado não só pelo desafio dos 42,195km, mas também pela emoção de cruzar ruas de paralelepípedos ladeadas por palácios antigos e praças vibrantes.

Logo nos primeiros  kms, senti o fresco, bem fresco :) -1 grau,  da manhã florentina e a energia contagiante dos milhares de corredores ao meu redor. O percurso levou me a cruzar pontes lendárias como a Ponte Vecchio, onde o Arno refletia o céu e o publico incentivava com gritos em diversas línguas. Ao passar pela Basílica de Santa Croce e pelo Parque das Cascine, era impossível não se sentir parte da história viva da cidade,  quase dava para ouvir ecos de artistas e reis entre as árvores e monumentos

No km final, já de volta ao centro com  o sprint derradeiro, o possível,  pela Via Calzaiuoli, com o Duomo à vista, foi como atravessar a linha do tempo e cruzar a chegada em grande estilo com um empeno fenomenal :).

Receber a medalha na Piazza Duomo foi mais que uma conquista  foi um mergulho em Florença, onde cada gota de suor se misturou à poesia das ruas. Uma maratona inesquecível, em que me senti protagonista de uma aventura épica no coração do Renascimento.... No final foram 2h49m49s!!!!!